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19 de Abril de 2024
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    Desigualdade de gênero na Tecnologia da Informação

    Publicado por Rocha & Vinotti
    há 2 anos

      Flores, perfumes e chocolates. O dia 8 de março simboliza muito mais do que presentes e gestos carinhosos, ele celebra a luta histórica das mulheres por igualdade de direitos.

      Apesar das distintas origens ao Dia Internacional da Mulher, o texto de hoje aponta a permanência de velhos hábitos quanto aos seus direitos no mercado de trabalho, sobretudo, no campo da ciência, tecnologia e computação.

      Ainda que muitos fundamentos e conceitos, em uso até hoje, foram desenvolvidos por elas, as suas contribuições não apagam e tampouco minimizam as desigualdades expostas nas áreas historicamente dominadas por homens.

      Nos últimos cinco anos, a participação feminina no mercado da tecnologia cresceu 60%, passando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil, mas, ainda assim, representam apenas 20% dos profissionais deste setor.

      Quanto aos cargos de liderança na indústria de tecnologia, o relatório elaborado pela Women in Technology 2021, demonstra que apenas 30% destes cargos na América Latina são ocupados por mulheres. O Brasil encontra-se entre os países com os menores percentuais, ficando atrás da Argentina e Chile, com 25%.

      Ainda que singela a ascensão feminina na comunidade da tecnologia, o debate sobre este assunto está mais vigente do que nunca, principalmente, no que tange às discrepâncias salariais, uma vez que o mercado de tecnologia é o mais desigual, chegando a 36% de diferença na remuneração entre homens e mulheres.

      Assim, para enfrentar a predominância masculina neste setor e proporcionar oportunidades e salários equitativos, é preciso colocar as mulheres em pé de igualdade através de ações afirmativas que promovam uma TI mais dinâmica, interessante e receptiva.

      Aliás, sob um viés produtivo, é possível perceber que o desequilíbrio de gênero configura uma enorme perda as empresas, vez que, de acordo com o conteúdo publicado pelo Fundo Monetário Internacional, a inclusão e participação ativa das mulheres, representa um aumento no PIB do países em 35%, e que a diversidade no local de trabalho contribui para uma vantagens comerciais.

      Portanto, o dia 8 de março é uma data para celebrar as conquistas das mulheres e reforçar a luta diária por igualdade de gênero, pois ainda estamos distantes de ocupar o espaço de oportunidade e voz que merecemos.


    Redigido pela Advogada Stephany Cardoso Vilha do Lago, OAB/PR 110.083.

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/desigualdade-de-genero-na-tecnologia-da-informacao/1404998437

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